Desde que me conheço por gente acredito que prédios, trânsito e caos fazem parte do dia a dia. Eis que um belo dia surge uma oportunidade de trabalhar na praia de Copacabana. O primeiro dia foi meio confuso, dormindo a 100 metros da praia, sem barulho de carro e com a diferença social de fuso horário me pego acordando as 5:30h da manhã com uma vontade insana de caminhar pela praia. Normalmente vou dormir esse horário quando estou em casa, mas o Rio é uma cidade diurna, que mesmo para o mais urbano dos seres, esse que vos escreve, sente-se obrigado a apreciar o que a natureza pode proporcionar de beleza, e não pense que sou daqueles hippies que mal podem esperar um feriado pra ir acampar ou algo assim, não, DEFINITIVAMENTE NÃO. Meu negócio é concreto, metrô,sombras de prédios, cidade sujas pelo uso intenso de seus habitantes. Mas confesso que meu coração de concreto armado está sendo agraciado com uma maresia bacana que vem de Copa. Como já disse aquele gordinho mutcho loco: Do Leme ao Pontal, não há nada igual.
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